Antony Flew um dos mais famosos filósofos ateus, que passou a acreditar na existência de Deus, pensava enquanto jovem:
- O problema do mal é uma refutação concludente da existência de um Deus somente bom e todo-poderoso; e
- A defesa do livre-arbítrio não desresponsabiliza o Criador dos óbvios defeitos da criação.
Num dos seus múltiplos debates da maturidade, defendeu que a discussão acerca de Deus deve começar com a presunção do ateísmo e que o ónus da prova deve estar do lado dos teístas.
Num outro debate disse:
“Sei que Deus não existe.
Um sistema de crenças acerca de Deus contém o mesmo género de contradição que um marido solteiro ou um círculo quadrado.
Eu, pessoalmente, inclino-me a acreditar que o universo não teve começo e não terá fim. Na verdade, desconheço qualquer boa razão para pôr em causa qualquer destas duas ideias.
Acredito que os organismos evoluíram ao longo de um período incomensurável a partir da matéria inerte.”
Flew passou a acreditar já nos finais da sua vida:
- que o universo foi criado por uma Inteligência infinita;
- que as intrincadas leis deste universo manifestam aquilo a que os cientistas chamaram a Mente de Deus;
- que a vida e os processos reprodutivos têm origem numa fonte Divina.
E acredita, no seu entender, porque é esta, a imagem do mundo que emergiu da ciência moderna.
Sem comentários:
Enviar um comentário