O PENSADOR

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RODIN

sexta-feira, 19 de abril de 2024

O ATEÍSMO DE ANTONY FLEW E A SUA POSTERIOR CONVERSÃO

 

Antony Flew um dos mais famosos filósofos ateus, que passou a acreditar na existência de Deus, pensava enquanto jovem:

- O problema do mal é uma refutação concludente da existência de um Deus somente bom e todo-poderoso; e

- A defesa do livre-arbítrio não desresponsabiliza o Criador dos óbvios defeitos da criação. 


Num dos seus múltiplos debates da maturidade, defendeu que a discussão acerca de Deus deve começar com a presunção do ateísmo e que o ónus da prova deve estar do lado dos teístas.

Num outro debate disse:

“Sei que Deus não existe.

Um sistema de crenças acerca de Deus contém o mesmo género de contradição que um marido solteiro ou um círculo quadrado.

Eu, pessoalmente, inclino-me a acreditar que o universo não teve começo e não terá fim. Na verdade, desconheço qualquer boa razão para pôr em causa qualquer destas duas ideias.

Acredito que os organismos evoluíram ao longo de um período incomensurável a partir da matéria inerte.”


Flew passou a acreditar já nos finais da sua vida:

- que o universo foi criado por uma Inteligência infinita;

- que as intrincadas leis deste universo manifestam aquilo a que os cientistas chamaram a Mente de Deus;

- que a vida e os processos reprodutivos têm origem numa fonte Divina.

E acredita, no seu entender, porque é esta, a imagem do mundo que emergiu da ciência moderna.



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