A Igreja Católica tem uma história de que não se pode orgulhar. No fundo não difere da história do mundo que é uma porcaria atrás da outra, da fisga à bomba atómica.
As heresias, perseguições aos hereges, aos judeus e a outros desgraçados sem quaisquer culpas no cartório.
A selvajaria das cruzadas (séc. XI ao séc. XVI).
O Santo Ofício da Inquisição com as suas horrendas torturas, fogueiras de carne viva e caça às bruxas.
Mil anos de “santos papas” e suas orgias, perversões, roubos e envenenamentos na Idade Média.
Podemos deixar de lado as ligações do Vaticano no século XX com as ditaduras – Hitler, Franco, Mussolini.
Clemente VI (1342-1353) recebeu uma carta anónima assinada por “Belzebu” que traduz ironicamente a vida dos papas da época:
“Belzebu, Príncipe das Trevas, ao papa Clemente, seu vigário (…): Vossa mãe, a arrogância, vos saúda; Vossa irmã, a velhacaria, a avareza e a impudência, e Vossos irmãos, o incesto, o roubo e o assassínio, agradecem por os terdes tornado prósperos. Concedemos-vos o centro do Inferno, entre as aclamações de bandos de demónios e na presença de 200 papas que aguardam impacientes a vossa chegada.”
Santo Agostinho já tinha advertido: “Muitos que ardem nas chamas (do Inferno) são adorados nos altares.”
O último herege executado por sentença da Inquisição espanhola foi Cayetano Ripoll (1778-1826), um professor espanhol enforcado por ter sido acusado de não acreditar nos dogmas católicos.
A Inquisição só terminou em Portugal no ano de 1821.
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