David Hume afirmou que uma grande parte da filosofia é um verdadeiro disparate.
Por mais de 2000 anos, filósofos como Tales, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, S. Tomás de Aquino e Leibniz especularam profundamente sobre Deus, sobre a alma, ética, etc., mas tudo isso não passa de “sofismas e ilusões”.
O conhecimento não tem, em regra, uma análise válida.
Vejamos:
1 – Deriva de uma relação de ideias claramente certa?
2 – É uma matéria de facto empírica, confirmada pela experiência?
Ou respondemos afirmativamente a uma destas questões ou o tópico do conhecimento não é verdadeiramente conhecimento.
O argumento indutivo foi levantado por David Hume e é aquele em que a conclusão é retirada a partir de um certo número de casos. Tal argumento não é de todo fiável e tem criado sérios embaraços à filosofia.
Um exemplo:
1 – Até agora todas as bolas de ténis deixadas cair caíram por terra.
2 – Vou largar esta bola de ténis.
Logo
3 – Vai cair ao chão.
Há sempre uma mesmo que ínfima probabilidade de que tal não venha a ocorrer um dia.
Vejamos agora um argumento dedutivamente válido.
1 – Todos os homens são mortais.
2 – Sócrates é um homem.
Logo
3 – Sócrates é mortal
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