Nos momentos de solidão, principalmente quando o homem se questiona quanto ao seu devir, lembra-se de pensar em Deus. Por alguns momentos, mas pensa, para logo se desviar de um problema que considera insolúvel, dedicando-se a qualquer outra ocupação que o distraia.
No entanto, talvez não exista maior sofrimento psicológico do que quando é por si mesmo acareado com a ideia da sua morte e que morre sozinho – a solidão mais solitária que podemos conceber.
A ideia do Nada absoluto consome-o.
Não sei se será esta a razão de tantas conversões e reconversões quando a velhice anuncia o fim.
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