“Quantos homens vivem do sangue e da vida dos inocentes, uns como tigres, sempre selvagens e cruéis, outros como os leões, aparentando alguma generosidade, outros como os ursos, grosseiros e ávidos, outros, como os lobos, deslumbrantes e sem piedade, outros ainda, como as raposas, que vivem da sua esperteza e cujo ofício é enganar!” (La Rochefoucauld)
Esta descrição do moralista, lembra-me de imediato os sórdidos governantes do terceiro mundo, que acumulam riquezas imensas, propriedade do povo que ironicamente os elegeu – quando os elegeu... –, enquanto este se alimenta dos contentores de lixo. Mas, não só os governantes, como todos os que por cumplicidade e aproveitamento próprio, colaboram em tal monstruosidade, tais corvos e abutres.
Veja-se o caso português, por oportunismo uma “lavandaria” de Angola, ou o modo como governantes de países onde são violados todos os direitos do homem são recebidos por outros chefes de governo ou de Estado, que em vez de honras mereceriam o cárcere.
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