O PENSADOR

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RODIN

sábado, 17 de janeiro de 2015

POMPONAZZI - O MITO DO CÉU E DO INFERNO





Fundador da Escola dos Alexandristas, nasceu em Mântua no ano de 1462.

Ficou célebre o seu Tratado da Imortalidade da Alma. É uma obra polémica discutida durante dois séculos, já que punha em causa a imortalidade da alma, senão, numa visão cristã, ou seja, segundo a fé, ou pelo menos segundo a razão.

No seu entender, a alma humana não pode existir sem o corpo. A negação da sua imortalidade não conduz à abolição da vida moral – por inexistirem prémio ou castigo na outra vida, em função do mérito ou demérito das acções humanas –, porquanto quer a virtude quer o vício ou pecado têm o prémio ou castigo em si mesmos. Assim, não há virtude que não seja premiada, nem pecado que não sofra castigo.

Tem consciência de que muito poucos são os homens que agem como consequência de uma pura exigência moral, sem que tenham em mira um prémio de conduta. Por esse motivo, os fundadores das religiões criaram as ilusórias figuras do Céu ou Paraíso e do Inferno. 




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