Referindo-se à condenação do filósofo Francis Bacon (1561-1626) por corrupção enquanto magistrado, Bertrand Russell refere que nesse tempo a ética profissional dos juízes era bastante frouxa, aceitando quase todos eles dádivas dos litigantes – de ambas as partes. Continua afirmando, que se para nós é terrível admitir que um juiz receba presentes, é ainda pior, quando sentencia contra quem os deu – já que os juízes demonstravam a sua pretensa virtude, decidindo sem se deixar influenciar pelas ditas dádivas.
Contra-senso! É apenas terrível e eticamente reprovável que um juiz receba presentes, principalmente quando esses presentes sejam a fama e o reconhecimento popular.
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