O PENSADOR

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RODIN

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

ZENÃO DE CITIUM - O ESTOICISMO




Nascido por volta de 336 a.C., foi o fundador da escola denominada estoicismo, tendo sido discípulo do cínico Crates. Daí a aproximação da doutrina estóica à cínica. Supõe-se que tenha posto fim aos seus dias voluntariamente.

Está representado com algumas dezenas de páginas, na obra Fragmentos dos Antigos Estóicos.

Os estóicos buscam a felicidade por intermédio da virtude, mas não abandonam nem minimizam a ciência, antes a julgam necessária para a prossecução do fim a que aspiram. De qualquer modo, a virtude é o melhor e o mais excelente dos bens; é o conceito central da filosofia de Zenão.

Consideram a existência de uma ordem que não é mutável, absolutamente necessária e perfeita, que tudo mantém, identificando-a com Deus – são panteístas –, que é um princípio activo – do qual derivam todas as coisas, ou melhor, causa de tudo o que existe –, o próprio cosmos. Deus é corpóreo e o espírito ígneo do mundo.
Deus não está separado do mundo. Ele é a alma do mundo e cada ser humano contém em si uma parte do fogo divino.

A alma é corpórea. Curiosamente, Deus também o é. Só quatro são as coisas incorpóreas: o significado, o vazio, o lugar e o tempo. É uma parte da Alma do mundo, que é Deus, sobrevivendo à morte por nela se refugiar.

Os estóicos aceitavam face à noção de dever, que o homem deve abandonar esta vida, mesmo que esteja inundado de felicidade. Zenão morreu de morte voluntária no ano de 264.

Contrariamente a Aristóteles, que justificava a escravatura, consideravam-na uma verdadeira crueldade.





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