O PENSADOR

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RODIN

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O TRABALHO DOS PROSTITUTOS



Será o trabalho uma causa de felicidade ou de infelicidade?
Será preferível à ociosidade, mesmo que monótono ou excessivo?
Porque é que os ricos continuam a trabalhar como se fossem pobres?
A primeira função do trabalho é prover à subsistência do ser humano. A segunda, porventura, prende-se com a aniquilação do tédio, porquanto a quase totalidade dos homens desconhece o modo de ocupar o seu tempo.
Existem trabalhos que são verdadeiros actos de prostituição:
“Se alguém perguntar aos jornalistas americanos ou ingleses se acreditam na política dos jornais em que trabalham, verificará, suponho, que apenas uma pequena minoria acredita; os restantes, para ganharem a vida, prostituem o seu talento ao servirem objectivos que julgam ser nocivos.” (Russell). O mesmo se diga, entre outros, dos políticos enquanto sujeitos à disciplina partidária e dos advogados enquanto "ludibriam" a justiça em benefício dos seus clientes e das suas bolsas.




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