O PENSADOR

O PENSADOR
RODIN

domingo, 18 de janeiro de 2015

NIETZSCHE - O SUPER-HOMEM - A MORTE DE DEUS




Nasceu em 1844 e faleceu em 1900. Afirmou ser sucessor de Schopenhauer, mas parece-nos, quer mais pessimista quer mais ateu. É um filósofo controverso, que não foi convenientemente entendido no decurso da história. Foi nomeadamente mal interpretado por Hitler e por Mussolini, mais por culpa da sua irmã, fascista e anti-semita, amiga de ambos, do que por culpa própria.
Foi um pensador com características provocatórias, e que apesar de não pertencer a nenhuma escola filosófica específica, teve a eloquência necessária para influenciar muitos filósofos posteriores.

Algumas obras:

É essencialmente conhecido pela negação da “moral escrava”, uma moral tradicional estribada no Cristianismo – gerada por um povo de reconhecida fraqueza.
O Super-Homem é o ser criativo e enérgico, que suplanta essa mísera “moral escrava”
A Origem da Tragédia; O Livro do Filósofo; Considerações Intempestivas; Humano, Demasiado Humano;  Aurora; Assim falava Zaratustra; A Gaia Ciência; Para Além do Bem e do Mal; A Genealogia da Moral; O Crepúsculo dos Ídolos; A Vontade de Poder; O Nascimento da Filosofia na Época da Tragédia Grega; O Anti-Cristo; Ecce Homo.

Tanto o Cristianismo quanto a civilização ocidental constituíram-se como objecto principal das suas críticas.

Afirmou que “Deus está morto”, o que lhe causou inúmeros problemas.

Teve uma vida simples. Nervoso, constantemente doente, enlouqueceu no ano de 1888. 

Foi um crítico do Romantismo e teve uma opinião negativa de Kant.

Podemos considerá-lo um crítico ético da religião e dos sistemas filosóficos.

Tem uma enorme aversão ao Novo Testamento, mas admira e exalta o Velho.

Despreza as mulheres e exerce uma profunda crítica sobre o Cristianismo. As mulheres são gatas, aves ou vacas – “o homem deverá ser preparado para a guerra e a mulher para passatempo do guerreiro, tudo o mais é pura loucura.”
O Cristianismo é uma moral de escravos, ensinando os homens a vergarem-se a uma suposta vontade de Deus, transformando os crentes em ovelhas.
A ética cristã tem por finalidade controlar uma populaça cheia de medos e de superstições, sendo a “culpa” a sua arma mais poderosa. Não se limita a atacar a instituição em si, atacando também os sacerdotes, que são covardes a exercer os seus poderes sobre uma multidão ainda mais covarde.

Em vez do santo, Nietzsche prefere o homem nobre que não se submete a qualquer poder. O Super-Homem de Nietzsche, era todo o ser humano capaz de se elevar acima do rebanho, rejeitando submissão e passividade, realizando-se neste mundo sem a esperança vã de um qualquer outro, ilusório por natureza – o reino dos céus.

Existem no seu entender duas espécies de santos: os que o são por natureza e os que aparentam sê-lo por medo – são estes últimos os visados nos violentos ataques do filósofo.

Em Nietzsche há uma ausência de simpatia pelo próximo, ao contrário do que ocorre com o Cristianismo e com o Budismo.




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